sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Luta pela defesa do diploma de jornalismo cresce no país

Paola Fajonni

A obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista foi um assunto bastante comentado nos últimos meses. Movimentos, contra ou a favor, foram criados, e a Campanha Nacional para a manutenção da exigência do diploma recebe cada vez mais adesões e apoios importantes. Um deles é o da senadora Rosalba Ciarlini (DEM/RN), membro titular da Comissão de Educação do Senado.Segundo o site da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), “ao declarar seu apoio, a senadora argumentou que o Jornalismo é uma profissão fundamental à sociedade e por tamanha importância, exige qualificação”. Ela entende que “essa área exige profissionais tecnicamente preparados e, principalmente, éticos. E essa formação se consegue na academia”, ressalta.Além disso, ações e debates sobre o tema continuam a acontecer pelo país, acompanhadas do lançamento do livro “Formação Superior em Jornalismo – Uma exigência que interessa à sociedade”. A próxima cidade a sediar o lançamento será Curitiba, em 10 de dezembro, onde também acontecerá um debate com diretores da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas.Informações sobre a Campanha Nacional podem ser obtidas em http://www.fenaj.org.br/diploma.php, e o livro em http://www.fenaj.org.br/livro.pdf.

Pesquisa aponta os veículos de comunicação preferidos pelos publicitários

Ana Cláudia Gonçalves

Uma pesquisa realizada recentemente apontou os veículos de comunicação com mais prestígio entre os profissionais do mercado publicitário. Entre eles, a Folha de São Paulo que alcançou o topo do ranking, entre os jornais. Os indicativos que justificam este resultado estão na preocupação do jornal em divulgar notícias e assuntos diretamente ligados ao meio publicitário, a realização do Prêmio Folha – UOL de Mídia e Prêmio Folha/ Meio e Mensagem. Segundo o professor de Publicidade e Propaganda Afrânio Moutinho, o incentivo aos profissionais e espaço cedido pela Folha para a área de publicidade são mais abrangente, com relação à concorrência. “A Folha de São Paulo sempre busca abordar assuntos de interesse com temas variados, voltados para ética, legislação, prêmios e tendências.”, enumera. Afrânio comentou ainda sobre a preocupação da empresa com os aspectos visuais do jornal. - Em 1996, ela sofreu uma reestruturação em sua diagramação. Essa transformação, apesar de ter acontecido há 12 anos, mantém-se atualizada. Além do que, esse cuidado com a aparência do jornal reflete não só no meio publicitário, mas na Comunicação em geral”, salientou. Atrás da Folha, aparece o Estadão, que liderou a pesquisa durante dois anos. O Globo assumiu a terceira posição, ultrapassando o Valor Econômico. A Gazeta Mercantil ficou em quinto lugar. Em rádio, a CBN continua liderando, seguida pela Eldorado, Bandnews, Jovem Pan, Bandeirantes e Rádio JB. No ranking entre as TVs, a Rede Globo manteve sua liderança e a Record assegurou a segunda colocação. Na pesquisa realizada no ano passado, a TV Cultura que dividira a vice-liderança com a Record, agora ficou em terceiro lugar. A Bandeirantes veio em quarto, empatada com a MTV. Para Afrânio “a forma como a Globo faz as produções acaba sendo o diferencial. A audiência permite que ela esteja sempre em primeiro lugar.”

Impressos perdem mais espaço para Web

Ana Cláudia Gonçalves

Nas últimas semanas o mercado de Comunicação começou a sentir os efeitos da crise financeira. Segundo Consultor de Informação para Mídia Digital, Bruno Rodrigues, pelo menos duas grandes empresas (uma brasileira e outra francesa) cortaram todos os seus veículos impressos migrando seus conteúdos para web.

Nos EUA, a tradicional revista “PC Magazine” terá seu último número em janeiro. A partir daí, apenas o novo site “pcmag.com” disponibilizará os conteúdos da revista. Aqui no Brasil, a Editora Azul interrompeu as edições das revistas Terra, Dom, SKT, Speak Up e Habla. Todo o conteúdo será movido para um único portal.

Para o jornalista e professor do UBM Nilo Sérgio Gomes, titular da cadeira de Projetos Experimentais, a crise não é a causa de os impressos estarem perdendo espaço para web. “Creio e percebo que o chamado jornalismo eletrônico, via internet (com celular, MP4 e outros chips), vem ganhando cada vez maior audiência e, por conseguinte, espaço em razão de sua velocidade e presteza”, analisou. Apesar disso, Nilo acredita que o jornalismo impresso ainda permanecerá por um longo tempo.
Ainda segundo o professor, outros setores da economia, como publicidade, marketing e outros segmentos de consumo sentirão bem mais que o jornalismo.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Concurso UBM de Fotografia

30 anos do Curso de Comunicação Social


Regulamento


1. Destinatários
a) Serão admitidos no concurso todos os alunos do Curso de Comunicação Social do Centro Universitário de Barra Mansa – UBM.
b) Este concurso destina-se a não profissionais de fotografia.
2. Duração e Tema
a) O concurso decorre até dia 16 de outubro de 2008.
b) O concurso aborda o seguinte tema: O Profissional de Comunicação

3. Material para Concurso
a) Só serão aceitos trabalhos com tamanho de 30 x 40 cm, em cores ou em preto e branco, com, obrigatoriamente, 4 (quatro) fotografias por concorrente. Não é permitido o envio de mais do que uma ficha de inscrição. Caso esta situação se verifique, só será considerada a 1ª inscrição.
b) No verso de cada uma das fotografias, deverá ser indicado o título que lhe corresponde, além dos dados do fotografado (nome completo, idade, ano de formação, habilitação e local de trabalho).
c) A(s) fotografia(s) deve(m) ser acompanhada(s) de uma ficha de inscrição, que constem os dados pessoais do participante: nome, endereço, telefone fixo/celular, e-mail, período em que está cursando, habilitação e número de fotografias submetidas ao concurso.
d) Todos os trabalhos devem ser entregues até dia 30 de setembro de 2008 na AGEXP (Agência Experimental), localizada no Prédio 5, 4º andar. Horário de funcionamento: de 12h30 às 18h30, de segunda a sexta-feira.
e) As fotografias deverão ser de qualidade reprodutível, para fins de divulgação do concurso.

4. Júri
a) O Júri será composto por profissionais qualificados na área de fotografia e professores do Curso de Comunicação. Haverá, também, Júri popular.
b) Do resultado do concurso o Júri lavrará a competente ata fundamentada, que será assinada por todos os seus membros.
c) As decisões do Júri serão soberanas, não sendo admitido recursos.
d) Ao Júri reserva-se o direito de não atribuir quaisquer das classificações previstas no regulamento, caso considere que as fotografias enviadas não reúnam as características de avaliação e classificação dos trabalhos definidos por este órgão.

5. Divulgação dos resultados
a) Os resultados serão divulgados no dia 24 de outubro de 2008, durante a cerimônia de aniversário dos 30 anos do Curso de Comunicação Social.
b) A cerimônia de entrega dos prêmios realizar-se-á no mesmo dia do evento, pela organização do concurso e membros do Júri.

6. Prêmios
a) Os prêmios serão atribuídos segundo a maior originalidade e qualidade das fotografias recebidas.
b) O primeiro colocado receberá um prêmio em dinheiro de R$ 1 000,00; o segundo, um prêmio de R$ 500,00 e o terceiro colocado receberá um prêmio de R$ 300,00. Além da premiação em dinheiro, cada um dos três ganhadores receberá um livro de fotografia e terão os trabalhos expostos na mídia regional e site do UBM.
c) Todos os concorrentes receberão um certificado de participação.

7. Utilização de imagens
a) Com a entrega dos materiais, cada concorrente deverá confirmar, por escrito, a autoria das fotografias e declarar que permite a sua publicação e uso em todo o tipo de publicidade (site, exposições, promoção do concurso, etc.), não sendo a entidade promotora da iniciativa obrigada a oferecer qualquer remuneração a seu autor.
b) Os trabalhos premiados, bem como algumas das melhores fotografias selecionadas pelo Júri, serão expostas ao público no dia do evento citado anteriormente.

8. Recepção dos trabalhos
a) A AGEXP não assume qualquer responsabilidade pelos trabalhos que não estejam em perfeitas condições ou que se venham a extraviar, por razões que lhe sejam alheias.
b) A AGEXP reserva-se ao direito de não admitir no concurso os trabalhos que não cumpram as condições descritas neste regulamento.
c) À chegada, todos os trabalhos serão registrados e codificados.
d) Os trabalhos entregues para concurso não serão devolvidos.

9. Alterações ao regulamento
a) Este regulamento pode ser revisto pela entidade organizadora do concurso, em conjunto com o Júri. Todas as candidaturas pressupõem a total aceitação das regras estabelecidas e confirmadas por escrito.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

FENAJ exige reavaliação de todos os Cursos de Jornalismo do país

Patrícia Rapôso

O MEC (Ministério da Educação e Cultura) vai reavaliar a qualidade dos 300 cursos de Jornalismo que existem, em média, no país. A solicitação foi aprovada no 33° Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em São Paulo, e inclui, também, um prazo de seis meses para a autorização de criação de novos Cursos. Essa reivindicação vem sendo feita ao governo desde 2004.

Cumprindo determinação do último Congresso da categoria, a FENAJ reafirma a exigência do MEC: vetar a abertura de qualquer curso de curta duração na área de Jornalismo. Além disso, frisa a necessidade de incorporação do Programa de Qualidade de Ensino e Propostas de Diretrizes Curriculares, para a qualificação da formação em Jornalismo, assim como o projeto de estágio acadêmico.

Em relação à avaliação da qualidade do curso, o documento solicita:
1. A reavaliação nacional das condições de funcionamento de todos os cursos e habilitações de Jornalismo no País (em funcionamento ou em implantação);

2. Que esta reavaliação se realize durante um período máximo de seis meses;

3. Que enquanto este trabalho estiver sendo realizado não se permita a abertura de qualquer novo curso e/ou habilitação;

4. Que em cada estado, sob a orientação da FENAJ, os Sindicatos possam acompanhar, com um representante, esta reavaliação.

Ao mesmo tempo, também reivindica "a implantação de cursos de jornalismo em universidades públicas de regiões, estados ou municípios onde ainda não existam assim como de cursos de pós-graduação em jornalismo também em instituições públicas."

Adiada a audiência que visa regulamentação profissional de Jornalista

Paola Fajonni

A audiência pública marcada para o próximo dia 8 (segunda-feira), em São Paulo, visando discutir a elaboração de uma nova proposta de regulamentação da profissão de jornalista, foi adiada. A nova data deve ser marcada em reunião, na próxima semana. É provável que ela feche o calendário de audiências, em outubro. O comunicado foi feito pelo Ministério do Trabalho e Emprego à Federação Nacional dos Jornalistas.

De acordo com a FENAJ, as demais reuniões não sofreram alteração de data. Elas acontecerão nas seguintes cidades: Recife (15/09), Belém (22/09), Porto Alegre (29/09), Brasília (06/10) e Rio de Janeiro (13/10).

Um dos assuntos na pauta desses encontros é a atualização da lei de 1969, que dispõe sobre o exercício da profissão de Jornalista. “Nossa intenção é atualizar a lei de 1969, incluindo questões como a função do assessor de imprensa. Queremos que essa discussão, bloqueada pela mídia, seja ampliada, que chegue ao cidadão brasileiro, mostrando a importância da profissão”, completou.
A realização de tais audiências foi definida por um Grupo de Trabalho instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O GT contém, entre seus representantes, membros do MTE e da FENAJ.

FENAJ quer saber - Além do envolvimento da FENAJ nas audiências públicas, ela está contribuindo para a coleta de dados sobre as condições de trabalho dos jornalistas. Uma pesquisa para avaliar essas condições está sendo realizada pelo Centro de Solidariedade e a Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ).

As perguntas, que somam 10 páginas, variam do tipo de veículo que o profissional trabalha, à discriminação possivelmente sofrida durante o exercício da profissão.

O questionário pode ser acessado em http://www.fenaj.org.br/mobisal/pesquisa.doc.
Após seu preenchimento, ele deve ser enviado para fenaj@fenaj.org.br, até o dia 15 de setembro.


quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Curso de Comunicação Social prepara comemoração em grande estilo

Paola Fajonni e Patrícia Rapôso

Em outubro, o Curso de Comunicação Social do UBM completa 30 anos. Desde a primeira turma, que é de 1976, centenas de alunos já passaram por aqui e, hoje, se encontram no mercado de trabalho - entre eles, o apresentador Sérgio Chapellin, da Rede Globo.


Durante essas três décadas, vários acontecimentos e transformações ocorreram, como a construção do Laboratório Multimeios, a implantação da AGEXP (Agência Experimental) e da Sala 409, entre outros tantos projetos, todos voltados para melhoria da qualidade de ensino.


Em 2002, com a AGEXP, o Curso passou a oferecer aos estudantes a oportunidade de por em prática parte do que foi aprendido em sala. Além disso, houve o lançamento do curso de pós-graduação em Comunicação Empresarial, um projeto da professora Alessandra Moschen.


Para comemorar o Jubileu de Pérola do Curso, está sendo preparada uma grande festa, que também reunirá ex-professores e ex-alunos. O Curso de Comunicação firmou uma parceria com a Volkswagen Caminhões e Ônibus – fábrica sediada em Resende – para ser patrocinadora oficial da festa.


Nas próximas postagens, divulgaremos mais informações sobre o evento. Aguardem!

Primeira reunião do Movimento de Mídia Livre do Sul Fluminense será realizada em VR

Paola Fajonni


Será realizado no sábado, dia 30, a primeira reunião do Movimento de Mídia Livre do Sul Fluminense. Ele irá reunir estudantes, professores, profissionais da área de Comunicação e demais interessados. O encontro será às 13h, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na Rua Gustavo Lira, número 9, próximo à Rodoviária Francisco Torres, em Volta Redonda.

A proposta é discutir o que é a Mídia Livre, bem como a necessidade de difundir na região a importância da luta pela Democratização da Comunicação no país. “Além disso, esta será uma reunião inicial, para formar um grupo de trabalho que articule um evento de Mídia Livre que possivelmente será realizado no final do ano”, disse Lívia Venina, uma das organizadoras do evento.

Em junho foi realizado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o I Fórum de Mídia Livre, que conseguiu reunir cerca de 600 pessoas. É esperado no encontro de sábado um sucesso tão com quanto o do Fórum, dentro das limitações da região.

Maurício Kublusly e William Waack em Barra Mansa

Jornalistas irão participar de ciclo de palestras

Patrícia Rapôso

Nos próximos dias 29 e 30 (sexta e sábado), Barra Mansa será palco do Encontro Estadual de Empresários do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro. O evento é gratuito e será realizado no Ilha Clube, que fica na Av. Presidente Kennedy, 854, no bairro Ano Bom. Entre as atrações, a palestra de abertura com o jornalista Maurício Kubrusly, da Rede Globo, com o tema “Me leva Brasil”, prevista para às 20h. No mesmo dia, haverá um show com o cantor Eduardo Dussek.

Durante o segundo dia do evento, haverá palestras, oficinas e o Festival de Curtas. Entre os palestrantes, estão o jornalista William Waack, a atriz e apresentadora Patrycia Travassos, do canal GNT, e o economista Luis Carlos Ewald Filho.
O Encontro, realizado pela Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomércio) e pelo Sindicato do Comércio Varejista de Barra Mansa (Sicomércio), visa promover a interação da classe, troca de experiências e o acesso a novas soluções para o setor comercial.

Os interessados em participar, deverão se inscrever através do e-mail eventos@fecomercio-rj.org.br ou pelo telefax (21) 31381888. Para obter mais informações, o site www.fecomercio-rj.org.br disponibiliza a programação completa do evento.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Concurso do canal Futura oferece, como prêmio, viagem para Londres

Patrícia Rapôso

O canal Futura, em parceria com a British Council Brasil, lançou uma competição de vídeo intitulada ”De olho no Clima”. Nela, jovens entre 18 e 29 anos, interessados em questões ambientais, poderão se inscrever e produzir um vídeo com, no máximo, um minuto de duração. O vídeo deve conter a idéia para um curta sobre como a comunidade pode diminuir o impacto das mudanças climáticas. As inscrições vão até o dia 11 de agosto.

Os autores dos três melhores vídeos participarão de cursos sobre técnicas de filmagem, roteiro, produção e direção. Além disso, terão apoio financeiro para produzir o curta com a idéia apresentada.

Os três trabalhos serão divulgados pelo canal Futura e pelo site De Olho no Clima. Por meio de voto popular, um deles será escolhido e o autor ganhará uma viagem para Londres. Graças à premiação, o vencedor poderá visitar instituições ambientais e científicas, com o objetivo de dirigir uma reportagem de até cinco minutos, que será exibida no Futura.

Para saber como se inscrever, acesse o site: www.deolhonoclima.com.br/Projeto/VideoCompetition.aspx

Inscrições abertas para 1º Congresso Estadual de Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro irá promover, nos dias 8 e 9 de agosto, o 1° Congresso Estadual de Jornalistas . O evento será realizado em Niterói e será direcionado a profissionais e estudantes de Comunicação. As inscrições poderão ser feitas até 31 de julho na sede da entidade, que fica na Rua Saldanha Marinho, 217, Centro de Niterói, ou por meio do site do Sindicato - www.sindicatodosjornalistas.com.br. O valor para jornalistas filiados ao Sindicato é de R$ 50,00, e para os não-filiados, R$ 70,00.

O tema do Congresso será "O Jornalismo, o Mundo do Trabalho e a Liberdade de Imprensa". A pré-programação do evento prevê a abertura às 18h30, com a presença do presidente do sindicato, Ernesto Viana e outras autoridades como o prefeito do Rio, César Maia.

Em seguida, o jornalista Pinheiro Jr. Irá mediar um debate que contará com a presença do presidente do Museu da Imprensa, Jordan Amora; o jornalista e mestre em Memória Social, Nilo Sérgio Gomes; a jornalista e membro do coletivo Intervozes de Comunicação Social, Bia Barbosa; o jornalista Roberto Quintaes, entre outros. As atividades serão encerradas com um coquetel, programado para as 21h30.

Para o segundo dia do Congresso está previsto mais um debate, que discutirá temas como a formação do jornalista, estágio, regulamentação profissional e Conselho Federal dos Jornalistas. O mediador será Ernesto Vianna. Deverão comparecer a coordenadora do Curso de Comunicação do UBM, Ana Lúcia Corrêa de Souza, o professor associado e vice-diretor do Instituto de Arte e Comunicação Social da Universidade Federal Fluminense, João Batista de Abreu, e a professora adjunta da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Ivana Bentes.

Docentes do UBM participam de Encontro no Estadão

Patrícia Rapôso

Os professores Álvaro Britto, Luís Cláudio Hermógenes e Magno de Carvalho participaram, nos dias 26 e 27 de junho, do 1º Encontro Estado de Professores de Jornalismo que reuniu, em São Paulo, docentes de todo o país. O programa complementou as ações da Semana Estado de Jornalismo, que há 15 anos recebe estudantes da área e do Prêmio Banco Real Jovem Jornalista.

Entre os palestrantes estavam o jornalista Ricardo Gandour, diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Roberto Gazzi (editor-chefe do Estado), Filomena Saleme (editora-chefe da Rádio Eldorado) e Carlos Alberto Di Franco, da Universidade de Navarra (na Espanha). Além deles, Marcos Chiaretti, editor-chefe de Conteúdos Digitais do Grupo Estado e Renata Freitas, diretora de Informação da Agência Estado também marcaram presença.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Curso gratuito de jornalismo digital será oferecido pelo Centro Knight de Jornalismo nas Américas

Patrícia Rapôso


Os jornalistas brasileiros terão mais uma oportunidade para se capacitar. Isso porque o Centro Knight de Jornalismo nas Américas abriu inscrições para o curso Introdução do Jornalismo 2.0: Oportunidades e Desafios na Era Digital.


Ele é voltado para jornalistas brasileiros e será ministrado via internet, entre os dias 21 de julho e 17 de agosto de 2008. As vagas serão limitadas e as inscrições poderão ser feitas até o dia 13 de julho.


O curso foi desenvolvido pelo professor brasileiro Carlos Castilho, que traduziu para português o livro Mark Briggs: Jornalismo 2.0: Como sobreviver e prosperar: Um guia de cultura digital na era da informação.


O curso vai introduzir os conceitos: incluindo novas ferramentas para o webjornalismo; weblogs e podcasts: jornalismo alternativo; áudio e fotos digitais no jornalismo online; interatividade entre jornalistas e público da era digital e convergência de mídias: o novo desenvolvimento jornalístico.


Os estudantes que completarem o curso receberão um certificado de participação do Knight Center of Jounalism in the Américas at the University of Texas at Austin.



Confira aqui o endereço das inscrições.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Bar Acadêmico

Evento reuniu ex-alunos durante palestra no Salão Nobre

Mayara Campbell


Mais de 150 acadêmicos prestigiaram, no dia 26 de maio, a sexta edição do Bar Acadêmico. O evento foi uma organização da AGEXP jutamente com os alunos do 7° período de Relações Públicas. Ele reuniu três ex-alunos para falar sobre suas vidas no mercado de trabalho: a jornalista Waleska Mariana Borges, repórter do Jornal O Globo; a relações públicas da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), Ana Luíza de Oliveira Chaves; e a professora de Publicidade Ana Beatriz Freitas Barros, que também se prepara para lançar uma revista na região.


O Bar foi super atrativo e contou com a presença do grupo “Dré Siqueira e banda”, que tocou muito pop rock. Além disso, o evento também contou com a presença do aluno Frederico Caillard, do 7º período de Relações Públicas, que interpretou dois personagens humorísticos – Lady Kate e Leandra.


O evento atingiu às expectativas de todos, segundo a professora-orientadora de RP na AGEXP, Florência Cruz da Rocha, organizadora do projeto.
- A integração dos alunos, juntamente com a AGEXP, surtiu em um grande efeito. As idéias apresentadas, o apoio da Instituição e dos patrocinadores deu um toque final ao evento. Os palestrantes se empenharam muito, e ficaram realmente interessados em voltar ao UBM para falar e passar um pouco mais do que aprenderam e conquistaram ao longo dos anos.


Confira algumas fotos do evento!



Dré Siqueira e banda animaram a galera




Da eaquerda para a direita: Renata Nery, Ana Luíza Chaves, Ana Beatriz Freitas e Waleska Borges



Frederico Caillard interpretando a modelo Leandra Borges

Fotos: Joaquim Ricardo

Projeto que concede novas funções a radialistas

Patrícia Rapôso

O projeto substitutivo da lei 1.337, de autoria do deputado federal Beto Mansur (PP-SP) foi retirado da pauta da Comissão da Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) – pelo menos, momentaneamente. O debate, realizado na Câmara dos Deputados, teve a participação dos representantes de jornalistas, radialistas, empresários e do meio acadêmico. O substitutivo da lei determinava que outras funções, até então desenvolvidas apenas por jornalistas, como a apresentação de programas de rádio e TV, fotografia e cenografia fossem incorporadas ao profissional do rádio.
O presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, aproveitou para criticar a proposta. “O projeto original, do deputado Wladimir Costa (PMDB-PA), proíbe a concessão de registro provisório para o exercício da profissão de radialista, que nós apoiamos. Mas o substitutivo usurpa funções de jornalistas em rádio e TV, e isso nós não aceitamos”, esclarece.
Representantes das empresas e os radialistas são a favor da proposta de Mansur. Eles ficaram interessados na possibilidade de aprimoramento da legislação, que deverá ser pauta de novo debate promovido pela Câmara.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Imagem não é tudo

Patrícia Rapôso

Seduzir, influenciar. Esses quesitos são importantes na publicidade, principalmente quando o assunto abordado é a redação. Ela consiste em produzir textos criativos para persuadir o leitor a consumir determinado produto, marca ou serviços e, também, sustentar a idéia transmitida pelas imagens.

Segundo a professora de Língua Portuguesa, Beatriz Pacheco, a grande diferença entre um texto publicitário e os textos tradicionais é a concisão. “O redator tem que colocar muitas idéias em poucas palavras. Precisa usar a criatividade e a inovação, diferente de outros textos como, por exemplo, o jurídico”, diz.
Os universitários também possuem uma opinião formada sobre o assunto. Para a aluna do 7° período de Publicidade, Nayla Andrade, o maior desafio do redator publicitário é encontrar elementos que não façam o texto ficar cansativo. Já para a estudante Ana Paula Elis, também do 7º período, a dificuldade é outra. “Acho que o grande desafio é adaptar o texto ao seu público-alvo. Utilizar a linguagem adequada, com certeza, conta muito”, afirma.
A publicitária Lúcia Alvez, prestadora de serviços da editora Novo Mundo Cultural, de Resende, e ex-aluna do UBM, assegura que até mesmo profissionais atuantes do mercado encontram dificuldade em produzir um texto. “A grande questão é encontrar a linguagem certa para ser direcionada a cada público”, diz.
Para que um texto tenha qualidade e fique claro aos olhos do consumidor, é preciso que o redator tenha conhecimento. É o que diz o professor de Publicidade, Magno Carvalho. “O redator deve ler bastante, devorar o máximo de cultura possível, porque precisa saber como se comunicar com grupos distintos. Ele tem o desafio de propor de maneira criativa essa comunicação, tendo como limites o briefing, o público-alvo e a estratégia definida”, argumenta.
ÚLTIMA IMPRESSÃO É A QUE FICA
Celso Figueiredo

Em seu segundo livro pela Thomson, o professor, pesquisador e consultor em comunicação Celso Figueiredo mergulha no inexplorado campo do fecho das mensagens. Traçando um panorama da evolução da redação publicitária, estabelecem-se distinções estratégicas e teóricas para assinaturas de campanha, slogans e bordões. O livro analisa em profundidade quais as funções comunicativas de cada um dos elementos e traça um interessante quadro evolutivo destes. Leitura fundamental para redatores e estudantes de publicidade que buscam aumentar a eficiência de suas campanhas publicitárias utilizando as ferramentas certas para cada necessidade de comunicação, o livro mostra que, ao contrário do ditado, a última impressão é a que fica.

REDAÇÃO PUBLICITÁRIA - SEDUÇÃO PELA PALAVRA
Celso Figueiredo


"Redação Publicitária: Sedução pela Palavra" apresenta, de forma clara e objetiva, as estratégias de persuasão utilizadas pela publicidade. Desconstrói o anúncio examinando as características de cada um de seus elementos e analisa todos os tipos de anúncio ao mesmo tempo em que correlaciona os aspectos da redação publicitária aplicada a cada uma das mídias. Propõe o uso de diferenciadas estratégias de mensagem para cada situação de comunicação, pois, como afirma o jornalista Matinas Suzuki Jr. ao prefaciar este livro: "A comunicação moderna se tornou fragmentária e complexa. Não se pode mais pensar em publicidade apenas intuitiva, fruto da inspiração pura. É necessário conhecer os conceitos, as técnicas e o contexto que levam às palavras certas para a comunicação certa". Ao levar em consideração as estratégias de persuasão do texto publicitário, o autor utiliza-se também das cores e dos elementos visuais como recurso didático, despertando no leitor a consciência da importância de se fazer a leitura de campanhas/anúncios atendo-se não apenas ao texto, mas, também, à imagem.

REDAÇÃO PUBLICITÁRIA
João Anzanello Carrascoza

Ideal para profissionais e estudantes da área de propaganda, publicidade e comunicação. Livro de adoção para as disciplinas de Redação Publicitária, Teoria e Técnica de Publicidade e Linguagem Publicitária. Redação publicitária não é apenas um livro-texto, mas também e sobretudo um referencial para qualquer pessoa que se comunica.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Caso de Isabella Nardoni: A posição da mídia e da sociedade

Mayara Campbell e Patrícia Rapôso

O caso Isabella Nardoni tem gerado polêmicas. A principal delas gira em torno da autoria do crime, que resultou na morte da menina, em São Paulo. Para a polícia, não há duvidas: a madrasta Ana Carolina Jatobá teria enforcado a vítima. E o pai, Alexandre, atirado a própria filha pela janela do apartamento. Os advogados de defesa do casal, por sua vez, sustentam que ele é inocente. Já a policia continua apostando na acusação. Para a mestra em Educação e Cultura, Marlene Fernandes, a mídia tem que ter muito cuidado ao abordar esses tipos de casos, e não pode pré-julgar ninguém.

- Do ponto de vista da sociedade democrática, nenhuma pessoa pode ser julgada, sem antes sair a declaração da Justiça. Mas a revolta faz com que a sociedade fique abalada e, dessa maneira, julga sem provas concretas – argumenta.

Para Marlene, a mídia está tendo mais cuidado ao lidar com o Caso Isabella: "Na década de 80, não houve o mesmo tato no caso da Escola de Base, quando seus proprietários foram acusados de abusar sexualmente de crianças. Na ocasião, a mídia espetacularizou a falsa denúncia e, sem nenhuma prova, lançou manchetes reproduzidas como se fosse uma onda espalhada pelo país", lembra.

A mídia também está massacrando a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira: "Estão tratando-a como se fosse uma celebridade. Um repórter chegou a perguntar se ela pretendia casar e ter filhos novamente. Para mim, isso é um absurdo, porque a relação dela com o caso não tem nada a ver com sua vida pessoal", salienta Marlene. A professora entende que a postura da mãe de Isabella é totalmente aceitável. "Ela está esperando que a justiça seja feita, para que, assim, siga sua vida e consiga lidar melhor com a dor da perda", analisa.

A coordenadora do Curso de Comunicação Social, Ana Lúcia Corrêa de Souza, acredita que a imprensa está fazendo o que precisa ser feito. "Se o papel da mídia for registrar os fatos oficiais, ela não está sendo sensacionalista", afirma. No entanto, a coordenadora diz que houve uma repressão sobre a abordagem do caso. "A imprensa mudou um pouco a forma de divulgar (o caso), por conta da observação de alguns setores - Observatório da Imprensa - para que não se repita o caso da Escola Base", adverte.

Ainda de acordo com a coordenadora, esse é um caso em que os jornais deveriam fazer uma investigação independente. "Eles poderiam contratar peritos para fazer testes e comparar com os resultados oficiais, divulgados pela polícia", diz.

As investigações sobre o crime continuam em andamento e a polícia pode pedir a prisão preventiva do casal a qualquer momento.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Conar determina novas regras para publicidade de bebidas alcoólicas

Patrícia Rapôso

Já estão em vigor – desde quinta-feira passada, dia 10 - as novas determinações do Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária), no que diz respeito à publicidade de bebida alcoólica no Brasil. De acordo com as novas regras, os publicitários deverão ter mais cautela ao produzir campanhas de bebidas.

A partir de então, está proibido o apelo excessivo para o consumo do álcool, assim como a oferta exagerada dos produtos. Além disso, o abuso da sensualidade nos comerciais e a associação do consumo de bebidas à coragem, sucesso e poder de sedução estão vedadas. Os comerciais não conterão cena, ilustração, áudio ou vídeo que apresente ou sugira ingestão do produto e, a veiculação em TV, aberta ou fechada, será liberada no período entre 21h30 às 6h00.

Propagandas com mulheres semi-nuas não são mais permitidas

A conhecida frase “beba com moderação” também ganhará novas variações. “Quem bebe menos se diverte mais” e “Não exagere no consumo” serão os novos slogans para advertir o consumidor quanto ao excesso do álcool.
Segundo o professor de Publicidade Afrânio Moutinho, as restrições não vão prejudicar a criação de campanhas. “A propaganda sempre vai arrumar um jeito de driblar essas imposições. Os apelos serão outros”, afirma.

O professor acredita, também, que essas determinações não diminuirão consumo de bebidas. “As pessoas não bebem apenas por verem uma propaganda. Não vejo que isso vá influenciar em alguma coisa”, finaliza.
Confira aqui as novas restrições.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Como a mídia aborda assuntos polêmicos?

Casos como a da menia Isabella Nardoni abrem a discussão sobre o papel da imprensa em assuntos de repercussão nacional

Mayara Campbell e Paola Fajonni

É fácil encontrar em qualquer meio de comunicação a abordagem de casos polêmicos ou contraditórios. Mas a forma que a mídia trata tais casos é certa ou errada? Há a intenção real de informar ou é puro sensacionalismo? Seis pessoas foram entrevistas e deram suas opiniões a respeito, tomando como exemplo o modo como está sendo noticiado a morte de Isabella Nardoni, que caiu do sexto andar do prédio onde morava no último dia 29.


Renata Almeida, 23, estudante do 8º período de Fisioterapia do UBM
“A morte de Isabela não está tendo uma abordagem errada, mas apenas o pai da menina está tendo a atenção da mídia. Não há abertura para a análise de outras possibilidades no caso”.


Elaine de Sousa Torres, 39, dona de casa
“A imprensa aproveita de casos como esse, ‘martelando’ em uma mesma informação. Mas, por um lado, ajuda a instigar a investigação, porque põe pontos que podem abrir espaço para outras possibilidades (no caso)”.


Duany Alves da Silva, 20, auxiliar administrativa da secretaria do UBM
“Há um pouco de sensacionalismo no caso, e a mídia ganha com isso, mas é preciso averiguar o que acontece. Ela (a mídia) forma uma opinião para os outros, passando a impressão de algo que talvez não tenha acontecido. A polícia poderia restringir um pouco mais certas informações, pois já estão culpando o pai da menina.”

Fernando Antonio Cabral de Sousa Junior, 26 anos. Professor universitário do UBM.
“Em alguns casos a mídia é sensacionalista. Valoriza coisas sem grande importância”.


George Felipe da Silveira Cezar, 23. Cursa o 8º período do Curso de Fisioterapia.
“Eu acho justo a forma como a mídia aborda esses casos polêmicos. Eles estão tentando colher os fatos para a população tirar suas próprias conclusões”.

Nathália Novaes, 21. Cursa o 7º período do Curso de Nutrição
“Acho correta a maneira que a mídia expõe esses casos, porque a população tem que ficar informada. Mas a mídia também é sensacionalista, pois os meios de comunicação de massa arrumam uma maneira de se favorecerem através desses casos polêmicos”.
Fotos: Mayara Campbell

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Proposta de deputado gera polêmica entre profissionais de Comunicação

Patrícia Rapôso

O deputado federal Beto Mansur (PP-SP) apresentou, no final de 2007, um substitutivo ao projeto Lei nº 1.337, de autoria do ex-deputado federal Wladimir Costa (PMDB-PA), que extingue o registro provisório de radialista. O substitutivo determina que outras funções, até então desenvolvidas apenas por jornalistas, devam ser incorporadas ao profissional do rádio. Entre elas, está a apresentação de programas de rádio e TV, fotografia, cenografia e edição de programas.

Essa discussão chama a atenção dos profissionais de Comunicação já que, se for aprovada, trará mudanças significativas para a área. Segundo o radialista Dário de Paula, da 88 FM, de Volta Redonda, o rádio tem uma função importante para a população, que é informar, educar e transmitir cultura. “Sou favorável à lei, desde que o profissional passe por um banco de faculdade. Algumas pessoas acabaram depreciando a importância do rádio por não terem uma formação qualificada”, argumenta.

Já para o jornalista e professor Álvaro Britto, a medida privilegia outros setores. “Ela atende muito mais aos interesses dos empresários do setor de radiodifusão do que aos jornalistas”, comenta. Outro fator que deve ser levado em conta são os direitos dos trabalhadores. Ainda de acordo com Álvaro, o substitutivo abre espaço para maior exploração dos profissionais. “O jornalista vai passar a ter outra representação sindical e haverá um retrocesso nos direitos dos profissionais da área”, diz.

A medida será discutida hoje na Câmara dos Deputados, com a presença do presidente da Fenaj, Sérgio Murillo, e o da Fenaert (Federação Nacional das Empresas de Rádio e Televisão), Ary Cauduro dos Santos. Também estarão presentes o coordenador da Federação Interestadual de Trabalhadores de Radiodifusão (Fitert), Antônio Carlos de Jesus Santos, o coordenador do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), Murilo César Ramos, e o jornalista José Maria Trindade, da Rádio Jovem Pan, de Brasília.


Confira agora a proposta do deputado Mansur


COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAPROJETO DE LEI Nº 1.337, DE 2003


Acrescenta parágrafo único ao art. 7º da Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, que "dispõe sobre a regulamentação da profissão de Radialista e dá outras providências", a fim de proibir a concessão de registro provisório. Autor: Deputado WLADIMIR COSTA Relator: Deputado BETO MANSUR


I - RELATÓRIO


O Projeto de Lei nº 1.337, de 2003, apresentado pelo ilustre Deputado WLADIMIR COSTA, modifica a regulamentação profissional do Radialista, estabelecida na Lei nº 6.615, de 1978, vedando a concessão de registro provisório para exercício da atividade. A matéria foi enviada a esta Comissão para exame do seu mérito, nos termos previstos pelo art. 32, inciso III, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados. Transcorrido o prazo regimental, não foram oferecidas emendas à mesma.


II - VOTO DO RELATOR


A iniciativa ora submetida ao exame desta Comissão pretende eliminar o instituto do registro provisório. Inexistente na Lei nº 6.615, de 1978, foi previsto no decreto que a regulamentou. Trata-se de recurso admitido, à época em que a regulamentação foi aprovada, para viabilizar a regularização de profissionais que já vinham atuando no mercado ou que nele iniciavam suas atividades.Destaque-se que, nos anos setenta, a radiodifusão experimentava rápida expansão e demandava um contingente de profissionais de várias denominações,inexistindo cursos adequados para formá-los.


Hoje a realidade do mercado é inteiramente diferente. Os sindicatos da categoria promoveram a implantação de cursos profissionalizantes para preparação daqueles que desejassem exercer a atividade. Graças a tal esforço, o País está dotado de adequada infra-estrutura de instituições que formam e treinam profissionais em número amplamente superior ao necessário para atender à demanda do mercado.


Paralelamente, as entidades profissionais, nos congressos da categoria, tomaram sucessivamente posição contrária ao registro provisório, conclamando à sua extinção. Cabe lembrar, enfim, que o perfil da própria comunicação social modificou-se substancialmente nas últimas décadas. Além de evoluir em atividade tecnicamente complexa e diversificada, sua função social foi amplificada, tornando-a aliada indispensável da nossa democracia. Exige-se hoje, dos profissionais de rádio e televisão, não apenas qualificação e postura profissional, mas também sensibilidade social e compromisso ético no exercício de suas funções. Uma adequada formação enseja, pois, maior produtividade, melhor qualidade e maior envolvimento com o resultado final veiculado pela mídia, que assim exerce plenamente o papel que dela se espera.


Concordamos, pois, com a iniciativa, que de forma simples e efetiva, irá eliminar um dispositivo regulamentar que se tornou desnecessário e prejudicial à categoria.


Ademais, entendemos que essa modernização da mídia requer uma atualização das várias denominações de cargos e funções previstas na lei original. Por tal razão, aproveitamos para adequar a nomenclatura da Lei nº 6.615, de 1978, à atual realidade de mercado, o que fazemos na forma de Substitutivo de nossa autoria.


O nosso VOTO, portanto, é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 1.337, de 2003, na forma de SUBSTITUTIVO que ora oferecemos.
Sala da Comissão, em de de 2007.

Deputado BETO MANSUR


Relator


COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICA SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 1.337, DE 2003


Modifica a Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, que "dispõe sobre a regulamentação da profissão de Radialista e dá outras providências", atualizando as atribuições da categoria e vedando a concessão de registro provisório.


O Congresso Nacional decreta:


Art. 1º Esta lei modifica a Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, que "dispõe sobre a regulamentação da profissão de Radialista e dá outras providências", atualizando a descrição das atividades admitidas no exercício profissional da categoria e vedando a concessão de registro provisório.


Art. 2º O art. 7º da Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, passa a vigorar aditado do seguinte parágrafo:"


Art. 7º............................................................................Parágrafo único. É vedada a concessão de registro provisório para o exercício daprofissão de que trata esta lei. (NR)".


Art. 3º O art. 4º da Lei nº 6.615, de 16 de dezembro de 1978, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º A profissão do radialista compreende o exercício habitual e remunerado de qualquer das seguintes atividades:

I - Atividades de direção, supervisão e administração especializada, peculiares às empresas de radiodifusão.

II - Atividades de produção de notícias e programas, relacionadas com:
a) Direção e supervisão da programação de rádio e televisão.
b) Autoria e interpretação de conteúdo audiovisual e de programas de rádio e televisão.
c) Redação e apresentação de notícias, elaboração de comentários, supervisão, redação e produção de programas de conteúdo jornalístico e noticiosos, inclusive esportivos, para o rádio e televisão, alcançando as funções de:
1) Repórter noticiarista, abrangendo a leitura e apresentação de programas noticiosos.
2) Repórter de rádio e televisão, abrangendo o registro e a narração de fatos, a produção e realização de entrevistas e a análise de eventos para o rádio e a televisão.
3) Apresentador de programas de rádio e televisão.
4) Comentarista de rádio e televisão.
5) Cronista de rádio e televisão.
6) Repórter cinegrafista e fotográfico.
7) Edição de programas
8) Dublagem
9) Cenografia.

III - Atividades técnicas de:
a) Direção e supervisão técnica.
b) Registro sonoro e audiovisual.
c) Tratamento, edição, armazenamento e preservação de registros e seus suportes, inclusive com o uso de tecnologiadigital.
d) Montagem.
e) Animação e arte.
f) Produção de cópias.
g) Manutenção técnica de equipamentos de rádio e televisão.
Parágrafo único. A regulamentação da lei detalhará as denominações e descrições em que se desdobram as atividades mencionadas neste artigo. (NR)"

Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala da Comissão, em de de 2007.

Deputado BETO MANSURRelator

terça-feira, 8 de abril de 2008

Aluna do 1º Período pratica pirofagia em Resende


Yaciara Nicolau

Mariana Bossan, 20 anos, é aluna do 1º Período do curso de Comunicação Social. Divide seu tempo entre três empregos, além das aulas. O dia se torna curto para ela, em razão das tantas atividades que pratica. Como se não bastasse, a estudante ainda se apresenta com malabares e pirofagia (cospe fogo, como espetáculos circenses), uma atividade pouco comum. As apresentações começaram no ano passado, quando entrou para “Oficina de Idéias” (em Resende), em um trabalho voluntário promovido pela Fundação Casa de Cultura local.

Mariana praticando pirofagia

Mariana conta que os pais ficaram um tanto assustados, quando começou a se encantar pela pirofagia. Mas, com o tempo, perceberam que não era perigoso. ”Nunca me feri. Tive aulas com um profissional treinado, que me ensinou algumas técnicas”, diz ela.


Durante o dia, a estudante ainda trabalha como professora particular de inglês e, nos finais de semana, como recepcionista. Para os estudos, ela utiliza as madrugadas, depois que chega da faculdade. O interesse pelo curso de Comunicação começou quando ainda estava na 8ª série do Ensino Médio. A princípio, pretendia fazer, especificamente, Produção Editorial. Porém, agora, ela se diz mais inclinada para o Jornalismo.


Segundo Mariana, o trabalho com a pirofagia chama muita a atenção dos jovens. Por isto, mesmo depois de formada, ela não pretende abandonar tal atividade.

Mariana durante apresentação

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Dia do Jornalismo é comemorado hoje

Paola Fajonni

Hoje é comemorado o dia do jornalismo. A data, frequentemente confundida como dia do jornalista, em 29 de janeiro, é festejada junto com o aniversário de cem anos da fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Apesar de ser uma data festiva, não há muito o que celebrar, de acordo como jornalista e professor Álvaro Britto. Segundo ele, deve-se lamentar, tendo em vista os últimos acontecimentos, como a recente demissão de Paulo Henrique Amorim do Portal IG e a morte de Sérgio de Souza (em 25 de março), um dos fundadores da revista Caros Amigos.

Com relação à alteração da Lei de Imprensa, a jornalista Flávia Resende, editora da Folha do Interior, diz que é favorável. "A suspensão de alguns artigos foi uma boa mudança. A Lei era antiga, criada no perído militar, onde havia a questão de sempre preservar a informação a favor do poder da época. Mas ainda há muita coisa para ser discutida sobre isso", salienta.

O jornalismo é uma área onde se manter bem informado é essencial, pois só assim é possível informar aos outros. para a jornalista Madalena Venâncio, editora do jornal A Voz da Cidade, jornalismo é também "trabalhar para o próximo". A pesar de, às vezes, ter que lidar com situações desagradáveis como morte e violência, ela dis gostar da profissão. "Você escreve para um público, divulgando informações. Isso é doar seu trabalho", comenta, parecendo satisfeita em manter as pessoas atualizadas sobre os acontecimentos.

Apesar de ser uma atividade em que o profissional geralmente passa despercebido, o jornalismo desperta grande interesse. Hoje, segundo o MEC, há cerca de 356 cursos de graduação na área, em todo o Brasil. E o número cresce a cada ano. Talvez com isso, algum dia, um feriado seja declarado em 7 de abril.

Confira agora, na íntegra, o comunicado que entidades ligadas à imprensa divulgaram hoje.

“Hoje nós somos a pauta, em defesa da liberdade de imprensa e da democracia na comunicação

Conscientes da sua função social, na qual se destaca a responsabilidade de defender o direito do cidadão à informação de qualidade, ética, plural e democrática, os jornalistas brasileiros comemoram o 7 de abril reafirmando as grandes lutas que, ultimamente, têm marcado a nossa pauta: a exigência de uma nova Lei de Imprensa e do fim da violência e ataques contra as liberdades de expressão, do jornalismo e dos jornalistas; a construção de uma Conferência Nacional de Comunicação com participação da sociedade; a garantia das conquistas da categoria e o avanço na valorização da profissão.

Ratificamos a necessidade imperiosa de uma nova Lei de Imprensa em substituição a um dos entulhos da ditadura, a Lei 5.250 que já existe há 40 anos e além de ultrapassada, não atende aos interesses do jornalismo, da categoria e da sociedade. A FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados defendem a imediata aprovação do PL 3.232/92, o chamado substitutivo Vilmar Rocha, que dorme na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos, pronto para a votação em plenário desde agosto de 1997.

Conclamamos outras entidades representativas da sociedade e a categoria dos jornalistas como um todo para aderirem à campanha que a Federação e os Sindicatos dos Jornalistas já desenvolvem, com o objetivo de sensibilizar o Congresso Nacional e os parlamentares federais em cada estado para a urgência de revogar a lei atual e substituí-la por uma nova e democrática Lei de Imprensa.

Acreditamos que a aprovação desta nova Lei faz parte das nossas lutas-maiores pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação no Brasil, que vêm sofrendo ataques através das mais diversas formas de violência contra o jornalismo e os jornalistas: censuras e cerceamentos econômicos, políticos, sociais e morais externos ou pelos patrões, intimidações, perseguições, assédios judiciais, agressões verbais e físicas por agentes públicos e privados descontentes com a cobertura jornalística sobre seus atos e interesses.

Reafirmamos que igualmente é nossa tarefa cotidiana - e na qual também colocamos imenso empenho - construir a realização de uma Conferência Nacional de Comunicação ampla, democrática, com efetiva interferência da população brasileira. Uma Conferência que envolva representação da sociedade civil, do governo e do empresariado, com três eixos temáticos: meios de comunicação, cadeia produtiva e sistemas de comunicação.

Neste 2008, quando celebramos 200 anos de imprensa no Brasil, 70 anos da nossa primeira regulamentação profissional, 100 anos de fundação da ABI e 90 anos do primeiro congresso nacional da categoria, também assinalamos como agenda diária dos jornalistas a denúncia do arrocho salarial, do desemprego e da precarização das relações trabalhistas e a reivindicação de melhores condições de trabalho. Com o mesmo peso, pautamos a defesa da obrigatoriedade da formação universitária especifica, um dos pilares da nossa regulamentação, e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas que, como os demais conselhos profissionais existentes no país, garanta à nossa categoria a auto-regulação da profissão.

A FENAJ e seus Sindicatos, neste 7 de abril de 2008, nosso Dia, parabenizam os jornalistas do Brasil - profissionais e professores -, além dos estudantes de jornalismo. Celebramos com vocês e com a sociedade, cujo direito à informação é a razão maior das nossas grandes e pequenas lutas, as vitórias já alcançadas ao longo destes 200 anos de imprensa no país. Ao mesmo tempo, fazemos uma convocação: pelo papel social desempenhado pelo jornalismo e jornalistas, continuemos firmes nas batalhas pelo fortalecimento e valorização da profissão, pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação.

Brasília, 7 de abril de 2008.

FENAJ Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicato dos Jornalistas do Acre
Sindicato dos Jornalistas de Alagoas
Sindicato dos Jornalistas do Amapá
Sindicato dos Jornalistas do Amazonas
Sindicato dos Jornalistas da Bahia
Sindicato dos Jornalistas do Ceará
Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal
Sindicato dos Jornalistas de Dourados
Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo
Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro
Sindicato dos Jornalistas de Goiás
Sindicato dos Jornalistas de Juiz de Fora
Sindicato dos Jornalistas de Londrina
Sindicato dos Jornalistas do Maranhão
Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso
Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do Sul
Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais
Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Sindicato dos Jornalistas do Pará
Sindicato dos Jornalistas da Paraíba
Sindicato dos Jornalistas do Paraná
Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco
Sindicato dos Jornalistas do Piauí
Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte
Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul
Sindicato dos Jornalistas de Rondônia
Sindicato dos Jornalistas de Roraima
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina
Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
Sindicato dos Jornalistas de Sergipe
Sindicato dos Jornalistas de Tocantins”

terça-feira, 18 de março de 2008

Sindicato dos Jornalistas terá eleições no segundo semestre

Órgão deverá contar com representantes do Sul do Estado

Patrícia Rapôso

As eleições do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro (SJPRJ) estão previstas para o segundo semestre de 2008, segundo dirigentes do órgão. A atual diretoria do Sindicato, cujo presidente é o jornalista Ernesto Viana, mostra claro interesse de que haja uma chapa para representar o Sul do Estado na votação.

Desde o ano passado, durante o I Fórum dos Jornalistas do Sul – RJ, existe uma campanha a favor da sindicalização, que tem por objetivo fazer com que os jornalistas da região se filiem ao sindicato. Desde então, existem 25 conveniados.

Até o momento não há nenhuma chapa da região inscrita. Mas hoje, 4ª feira, será realizada em Niterói, uma reunião com alguns representantes da categoria, juntamente com a diretoria do SJPRJ, para discutir as propostas.

Além da campanha da sindicalização, vale lembrar, também, sobre a importância de o jornalista adquirir o seu registro profissional, através do próprio sindicato ou, então, no Ministério do Trabalho. Esse serviço é realizado gratuitamente.

Segundo o jornalista Álvaro Britto, fazer parte do sindicato é de grande importância para a classe. “O fundamental é que os profissionais do Sul do estado se sindicalizem. É através dele que a classe terá estrutura e força política para reivindicar melhoras como, por exemplo, o cumprimento dos preços tabelados para os serviços prestados por jornalistas ”, explica.

Ainda de acordo com Álvaro, existe a vontade de se aproximar o sindicato das faculdades de Jornalismo da região. “Nós temos a proposta de fazer os Pré-Sindicatos dos estudantes, como acontece na cidade do Rio de Janeiro. Os universitários pagam uma taxa menor e têm muitos benefícios, entre eles, o plano de saúde”, comenta.

É importante, também, que os estudantes participem dos eventos promovidos pela categoria, para fazerem oficinas e ficarem a par dos assuntos que estão em pauta no ambiente jornalístico.

O que é preciso para se sindicalizar?

Para se sindicalizar é imprescindível possuir o registro profissional. Também é necessário estar com a carteira de identidade, CPF, carteira profissional e duas fotos 3x4 em mãos.
A primeira taxa cobrada é no valor de 40 reais, já incluído a quantia de 10 reais da primeira mensalidade.

Os interessados devem procurar a sede do sindicato. Ela fica na rua Saldanha Marinho, nº 217, em Niterói, próximo à rodoviária.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Novos Colaboradores

A partir dessa semana, a AGEXP passou a contar com a ajuda de novas colaboradoras para a área de Jornalismo. Ana Cláudia, Gabriela, Mayara, Paola e Yaciara já começaram a realizar trabalhos na agência do curso, fazendo matérias para o informativo Entrelinhas, Jornal Mural e atualizando o material do Mural do Aluno, no site http://www.ubm.br.

Egresso do UBM garante vaga no grupo Estadão

Patrícia Rapôso
Jornal da Tarde (do grupo Estadão), um dos principais órgãos de imprensa de São Paulo, contará com mais um ex-aluno do UBM. A primeira foi Jussara Soares, formada em 2002. Agora, chegou a vez de Felipe Branco Cruz, formado em 2006 e que, a partir de sexta feira, começa a fazer parte da equipe de reportagem do jornal.
O ex-aluno redigirá matérias para o caderno de Variedades. Segundo ele, tal chance será grandiosa em sua carreira. “Estou muito feliz com esta oportunidade porque, nesta editoria, espero poder contar boas histórias através do meu trabalho”, diz.

Felipe iniciou no grupo Estadão em 2007, ao participar do Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado, realizado pelo jornal. Ao tomar conhecimento do curso, graças a um cartaz afixado no 4º andar do prédio 5, o ex-aluno resolveu se inscrever. Depois fez as provas, concorrendo com 2.227 inscritos, e garantiu uma das 30 vagas que foram disputadas por focas de todo o Brasil.

Felipe ficou entre os dez mais bem classificados no Curso


Durante o curso, o ex-aluno tinha aulas todos os dias sobre assuntos pertinentes ao jornalismo como Português e Política. Segundo Felipe, os professores eram exigentes em relação à leitura: “Um deles contou que, para se escrever bem, a pessoa deve ler, no mínimo, cem páginas de livros por dia ou, então, um metro de livro por ano”.

O grupo Estadão ofereceu, inicialmente, dez oportunidades de emprego para os primeiros colocados no Curso Intensivo. O processo de seleção é realizado anualmente.

sábado, 8 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher

A comemoração de anos de luta e conquistas

Há 151 anos, operárias de uma fábrica de tecidos localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, entraram em greve para reivindicar mudanças na carga horária diária, melhores condições de trabalho e equiparação de salário. No entanto, esta manifestação foi reprimida com violência por policiais e donos da fábrica. As trabalhadoras foram trancadas no local, que foi incendiado. Cerca de 130 tecelãs morreram, num ato desumano e desnecessário.

Em 1910 foi determinado, durante a II Conferência Internacional das Mulheres, realizada na Dinamarca, que o dia 8 de março seria o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às operárias que haviam morrido. Mas, apenas em 1975, a data foi oficializada pela ONU por meio de um decreto. Tal data não é apenas um dia de lembranças, mas também uma forma de voltar pensamento social para as questões que se referem ao preconceito e desvalorização da mulher.

A imagem feminina sofreu uma constante evolução com o passar dos séculos. Em algumas tribos, na pré-história, elas eram vistas côo formas de divindades, pelo simples fato de conseguirem procriar. Naquela época, era ignorada a forma de geração e concepção de um feto. Também, no sul da Índia, escrituras datadas de 1148 revelam que, no estado de Karnakata, as mulheres administravam vilarejos e lideravam instituições religiosas. Essa situação começou a se inverter quando os homens tomaram conhecimento de sua participação essencial na procriação. Isso resultou na posição inferior que a mulher passou a ter em relação aos homens.

Durante muitos anos sendo educada para o casamento e exercendo os papéis de cuidar do esposo e educar os filhos, a mulher viveu um período de “privação”. Como a base familiar era explicitamente patriarcal, ela ficava à mercê das vontades do marido.

Tal condição começou a mudar novamente. Um dos motivos foi quando, na segunda metade do século XX, deu início uma eclosão de movimentos feministas. As mulheres buscaram sua independência e estão, cada vez mais, vivendo de forma atuante na sociedade. Em duas unidades da federação, elas já têm salários mais altos. No Distrito Federal, o salário feminino é, em média, 1,3% a mais que dos homens. Já no Amapá, essa diferença aumenta para 2,3%.

É importante lembrar que, apesar da crescente busca por igualdade de direitos, em muitos países do Oriente uma quantidade expressiva de mulheres continuam dedicando o tempo à casa e família por ser uma questão cultural fortemente enraizada.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Prova para colaborador será amanhã, dia 4

Patrícia Rapôso

A Agência Experimental do Curso de Comunicação Social - AGEXP, criada em 2002, vai fazer o primeiro processo seletivo de 2008 para colaboradores. Os estudantes interessados poderão se inscrever Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou Relações Públicas. A prova será realizada amanhã, dia 4 de março, às 16h15 na sala 409 do prédio 5. Os alunos deverão comparecer com um currículo em mãos.

O objetivo da AGEXP é preparar o aluno para o mercado de trabalho, proporcionando atividades práticas nas três áreas. Ele também poderá adquirir conhecimento e experiências necessárias para iniciar a carreira e administrar as situações diárias, além dos problemas que poderão surgir. Segundo o professor-orientador de Publicidade e Propaganda, Afrânio Moutinho, outro ponto importante é ter um docente para orientar as atividades exercidas. “O aluno que quiser colaborar não precisa ter um grande conhecimento porque haverá o professor para ensinar e tirar dúvidas”, enfatiza.

Vale lembrar também que a AGEXP possibilita que o universitário chegue mais cedo ao mercado. Ainda de acordo com Afrânio, “a agência abre portas para o aluno. Muitas vezes somos procurados por empresas de fora para fazermos alguma indicação para estágio. Quando temos alguém colaborando aqui, tal indicação se torna mais fácil e rápida, já que houve a possibilidade de conhecer previamente o trabalho do aluno”, explica.

A seleção de amanhã escolherá acadêmicos das três habilitações e alunos de todos os períodos poderão fazer a prova. Ser colaborador garante ao aluno horas de atividade complementar. Os dias e horários de trabalho serão combinados com os professores, para que não prejudique alguma outra atividade desenvolvida pelo aluno.

Requisitos

Para colaborar na área de Jornalismo, o aluno deverá ter conhecimentos básicos em informática. Os participantes da prova irão realizar uma entrevista coletiva e, logo após, redigir uma matéria sobre o entrevistado.

Os candidatos de Publicidade devem possuir noções básicas dos programas Corel Draw e Photoshop, ser criativos, além de saber trabalhar em equipe.

Na área de Relações Públicas o candidato deverá fazer uma redação e uma entrevista com a professora-orientadora Florência Cruz.

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Blog: uma forma democrática de comunicação

Patrícia Rapôso

Com a finalidade inicial de explicitar tudo que era escrito nos velhos diários, o blog, que surgiu por volta de 1994, foi a nova ferramenta utilizada pelos navegantes web para difundir e dividir pensamentos. Três americanos têm participação direta na criação dessa nova forma de comunicação. Justin Hall foi o primeiro a publicar uma espécie de diário na internet. Logo em seguida, em 1997, Dave Winer e Jorn Barger seguiram a mesma linha de publicação. Com o passar dos anos, o termo “web log”, usado inicialmente, evoluiu para blog.

Segundo a análise da professora Marlene Fernandes, o blog é um espaço de autoria da sociedade contemporânea que surgiu para romper a barreira do público e do privado. Em relação aos processos comunicacionais, Marlene acredita que ele quebra com as antigas concepções teóricas. “Nos processos tradicionais, existe um emissor e um receptor ‘passivo’ e, com essa nova tecnologia, o receptor pode produzir seu próprio texto, de forma ativa na comunicação”, explica.

De acordo com pesquisa realizada em 2007, existiam, naquele ano, cerca de 170 milhões de blogs em todo o mundo. Foi constatado, também, que 175 mil novas páginas eram criadas todos os dias.

Em última pesquisa divulgada no mesmo ano pelo Ibope/NetRatings, estimava-se que, no Brasil, havia cerca de 39 milhões de internautas. Desse total, 15% possuía um blog. No entanto, muitos usuários da rede não dão continuidade às suas páginas pessoais, fazendo com que tal número atinja um certo equilíbrio.

Variedade - Existe uma grande variedade de blogs tratando de assuntos que vão do artesanato a temas políticos. Muitos jornalistas também entraram na blogosfera para noticiar e colocar suas opiniões a respeito dos fatos. Todavia, para que um blog sobreviva, ele deve, a princípio, ter uma identidade clara e ser atualizado constantemente. Para a coordenadora do Curso de Comunicação Social e jornalista, Ana Lúcia Corrêa de Souza, “o blog deve ter o mínimo de coerência com sua proposta inicial para que seja sempre acessado por outras pessoas”.

Ele também é usado por muitos estudantes de comunicação. Por ser uma ferramenta de fácil acesso e manuseio, os alunos utilizam-se dela para aprimorar seus textos. Frederico Guimarães dos Santos, estudante do 3º período de Comunicação é um adepto dessas páginas pessoais. Com seu blog futebolfanatismo.blogspot.com, ele aperfeiçoa a escrita e comenta sobre os lances do futebol. Para o estudante, fazer um blog temático foi importante: “Eu já pensava em fazer jornalismo esportivo e o futebolfanatismo foi a forma que encontrei para treinar minha escrita. Já recebi dois comentários de sites de jornais me convidando para participar de um debate online sobre o tema”, conta.

Para quem gosta de expor suas idéias e tem vontade de montar uma página pessoal, não haverá dificuldades. Existem diversos sites especializados em hospedar blogs, utilizando linguagem de fácil entendimento. Vale lembrar que, apesar de ser uma forma democrática de expressar pensamentos, o autor da página não está livre de investigação judicial, caso haja algum conteúdo ilegal.


Publicidade de Saia

Blog corporativo

Blog do Noblat

UBM anuncia mudanças para 2008

Patrícia Rapôso

O ano letivo de 2008 acaba de começar e, com isso, entram em vigor algumas mudanças em relação às Atividades Complementares, Processo de Avaliação de Aprendizagem, Dependência e/ou Adaptação, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Iniciação Científica. Elas valerão para todos os alunos matriculados, independentemente do ano em que iniciaram seus respectivos cursos. Segundo a Coordenadora do Núcleo Pedagógico, Yeda Maria Alves Guimarães, essa não foi uma determinação unilateral. “A decisão foi amplamente discutida com a equipe acadêmica composta pelo Núcleo Pedagógico, Coordenadoras de Graduação, secretário Geral, Pró-Reitor Acadêmico e Coordenadores de Curso. Houve a proposta, que foi aprovada pelo Conselho Superior”, explica.

As Atividades Complementares serão monitoradas pelo TelEduc, que faz parte do ambiente de Educação à Distância utilizado pelo UBM. Nele, os alunos não só encontrarão o Regulamento das Atividades Complementares, como também a carga de horas exigida pelo curso. Será indispensável que o universitário faça seu cadastro no ambiente TelEduc. É importante lembrar que o não cumprimento total da carga horária das Atividades Complementares resultará na reprovação do aluno no último semestre, impedindo-o de realizar a colação de grau. No entanto, para que elas sejam computadas, o aluno deverá apresentar uma declaração ou certificado para o professor responsável pela Atividade Complementar do seu curso.

Outra novidade é a mudança no processo de avaliação da aprendizagem. A partir de agora, o aluno deverá fazer três provas da seguinte maneira:
Nota I: 1ª avaliação bimestral valendo 10,0 pontos, divididos em 6,0 para a prova e 4,0 para outra avaliação aplicada a critério do professor;
Nota II: 2ª avaliação bimestral que será aplicada com os mesmos moldes da Nota I;
Nota III: 3ª avaliação do trimestre, valendo 10,0 pontos para a prova.

Vale ressaltar que não haverá mais prova especial, exceto em casos amparados por lei, como gravidez e doenças infecto-contagiosas confirmadas por um laudo médico.

Para ser aprovado, três requisitos mínimos deverão ser atendidos pelo aluno:
1. Obter notas iguais superiores a 3,0 pontos em pelo menos duas das três notas;
2. Possuir uma média aritmética final igual ou superior a 5,0 pontos, com aproveitamento das duas maiores notas obtidas;
3. Ter uma freqüência mínima de 75% das aulas ministradas.

O aluno que obtiver nota inferior a 3,0 nas Notas I e II está reprovado, não tendo direito de realizar a prova da Nota III.

Para a realização da Dependência e/ou Adaptação, o aluno poderá se encaixar em uma turma regular, se houver disponibilidade de horário ou, então, assistir aulas em turmas especiais. Nessas turmas, as aulas serão ministradas através de módulos de estudo, em horários diferentes das turmas regulares e, também, contará com o ambiente TelEduc como apoio para o estudo. Importante: a partir do dia 3 de março, os alunos de Dependência ou Adaptação devem acessar o TelEduc, através do NEAD, para obter informações a respeito do seu curso. Nele estarão disponíveis o Plano de Estudos, o Cronograma e o Plano de Ensino.

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) só será realizado em cursos que tenham obrigatoriedade determinada pelas Diretrizes Curriculares do MEC. São eles: Ciência da Computação, Direito, Educação Física, Enfermagem, Engenharia da Computação, Engenharia de Controle e Automação, Engenharia de Petróleo, Engenharia de Produção, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária, Nutrição e Pedagogia.

Para os estudantes de Comunicação Social, assim como de outros cursos, o desenvolvimento do TCC será opcional. No entanto, haverá a realização da disciplina de Iniciação Científica que será aplicada no 8º período de cada habilitação. A Coordenadora do Curso, Ana Lúcia Corrêa de Souza, explica que os trabalhos finais deverão ser um artigo científico e um projeto experimental. Segundo ela, mesmo que o aluno faça um projeto, deverá possuir um referencial teórico para dar embasamento ao seu trabalho. “Não há prática sem teoria”, comenta.

Ainda de acordo com a coordenadora, “o desafio é implantar essas novas políticas, otimizando os cursos sem perder qualidade”.

Veja no quadro abaixo mais detalhes sobre as avaliações. Outras informações estão disponíveis no Manual do Aluno, no site http://www.ubm.br/.