Patrícia Rapôso
Seduzir, influenciar. Esses quesitos são importantes na publicidade, principalmente quando o assunto abordado é a redação. Ela consiste em produzir textos criativos para persuadir o leitor a consumir determinado produto, marca ou serviços e, também, sustentar a idéia transmitida pelas imagens.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
Imagem não é tudo
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quinta-feira, 17 de abril de 2008
Caso de Isabella Nardoni: A posição da mídia e da sociedade
Mayara Campbell e Patrícia Rapôso
O caso Isabella Nardoni tem gerado polêmicas. A principal delas gira em torno da autoria do crime, que resultou na morte da menina, em São Paulo. Para a polícia, não há duvidas: a madrasta Ana Carolina Jatobá teria enforcado a vítima. E o pai, Alexandre, atirado a própria filha pela janela do apartamento. Os advogados de defesa do casal, por sua vez, sustentam que ele é inocente. Já a policia continua apostando na acusação. Para a mestra em Educação e Cultura, Marlene Fernandes, a mídia tem que ter muito cuidado ao abordar esses tipos de casos, e não pode pré-julgar ninguém.
- Do ponto de vista da sociedade democrática, nenhuma pessoa pode ser julgada, sem antes sair a declaração da Justiça. Mas a revolta faz com que a sociedade fique abalada e, dessa maneira, julga sem provas concretas – argumenta.
Para Marlene, a mídia está tendo mais cuidado ao lidar com o Caso Isabella: "Na década de 80, não houve o mesmo tato no caso da Escola de Base, quando seus proprietários foram acusados de abusar sexualmente de crianças. Na ocasião, a mídia espetacularizou a falsa denúncia e, sem nenhuma prova, lançou manchetes reproduzidas como se fosse uma onda espalhada pelo país", lembra.
A mídia também está massacrando a mãe de Isabella, Ana Carolina Oliveira: "Estão tratando-a como se fosse uma celebridade. Um repórter chegou a perguntar se ela pretendia casar e ter filhos novamente. Para mim, isso é um absurdo, porque a relação dela com o caso não tem nada a ver com sua vida pessoal", salienta Marlene. A professora entende que a postura da mãe de Isabella é totalmente aceitável. "Ela está esperando que a justiça seja feita, para que, assim, siga sua vida e consiga lidar melhor com a dor da perda", analisa.
A coordenadora do Curso de Comunicação Social, Ana Lúcia Corrêa de Souza, acredita que a imprensa está fazendo o que precisa ser feito. "Se o papel da mídia for registrar os fatos oficiais, ela não está sendo sensacionalista", afirma. No entanto, a coordenadora diz que houve uma repressão sobre a abordagem do caso. "A imprensa mudou um pouco a forma de divulgar (o caso), por conta da observação de alguns setores - Observatório da Imprensa - para que não se repita o caso da Escola Base", adverte.
Ainda de acordo com a coordenadora, esse é um caso em que os jornais deveriam fazer uma investigação independente. "Eles poderiam contratar peritos para fazer testes e comparar com os resultados oficiais, divulgados pela polícia", diz.
As investigações sobre o crime continuam em andamento e a polícia pode pedir a prisão preventiva do casal a qualquer momento.
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quarta-feira, 16 de abril de 2008
Conar determina novas regras para publicidade de bebidas alcoólicas
Patrícia Rapôso
Já estão em vigor – desde quinta-feira passada, dia 10 - as novas determinações do Conar (Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária), no que diz respeito à publicidade de bebida alcoólica no Brasil. De acordo com as novas regras, os publicitários deverão ter mais cautela ao produzir campanhas de bebidas.
Propagandas com mulheres semi-nuas não são mais permitidas
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terça-feira, 15 de abril de 2008
Como a mídia aborda assuntos polêmicos?
Mayara Campbell e Paola Fajonni
É fácil encontrar em qualquer meio de comunicação a abordagem de casos polêmicos ou contraditórios. Mas a forma que a mídia trata tais casos é certa ou errada? Há a intenção real de informar ou é puro sensacionalismo? Seis pessoas foram entrevistas e deram suas opiniões a respeito, tomando como exemplo o modo como está sendo noticiado a morte de Isabella Nardoni, que caiu do sexto andar do prédio onde morava no último dia 29.
Renata Almeida, 23, estudante do 8º período de Fisioterapia do UBM
“A morte de Isabela não está tendo uma abordagem errada, mas apenas o pai da menina está tendo a atenção da mídia. Não há abertura para a análise de outras possibilidades no caso”.
Elaine de Sousa Torres, 39, dona de casa
“A imprensa aproveita de casos como esse, ‘martelando’ em uma mesma informação. Mas, por um lado, ajuda a instigar a investigação, porque põe pontos que podem abrir espaço para outras possibilidades (no caso)”.
Duany Alves da Silva, 20, auxiliar administrativa da secretaria do UBM
“Há um pouco de sensacionalismo no caso, e a mídia ganha com isso, mas é preciso averiguar o que acontece. Ela (a mídia) forma uma opinião para os outros, passando a impressão de algo que talvez não tenha acontecido. A polícia poderia restringir um pouco mais certas informações, pois já estão culpando o pai da menina.”
Fernando Antonio Cabral de Sousa Junior, 26 anos. Professor universitário do UBM.
“Em alguns casos a mídia é sensacionalista. Valoriza coisas sem grande importância”.
“Eu acho justo a forma como a mídia aborda esses casos polêmicos. Eles estão tentando colher os fatos para a população tirar suas próprias conclusões”.
Nathália Novaes, 21. Cursa o 7º período do Curso de Nutrição
“Acho correta a maneira que a mídia expõe esses casos, porque a população tem que ficar informada. Mas a mídia também é sensacionalista, pois os meios de comunicação de massa arrumam uma maneira de se favorecerem através desses casos polêmicos”.
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Proposta de deputado gera polêmica entre profissionais de Comunicação
Patrícia Rapôso
Sala da Comissão, em de de 2007.
a) Direção e supervisão da programação de rádio e televisão.
b) Autoria e interpretação de conteúdo audiovisual e de programas de rádio e televisão.
c) Redação e apresentação de notícias, elaboração de comentários, supervisão, redação e produção de programas de conteúdo jornalístico e noticiosos, inclusive esportivos, para o rádio e televisão, alcançando as funções de:
1) Repórter noticiarista, abrangendo a leitura e apresentação de programas noticiosos.
2) Repórter de rádio e televisão, abrangendo o registro e a narração de fatos, a produção e realização de entrevistas e a análise de eventos para o rádio e a televisão.
3) Apresentador de programas de rádio e televisão.
4) Comentarista de rádio e televisão.
5) Cronista de rádio e televisão.
6) Repórter cinegrafista e fotográfico.
7) Edição de programas
8) Dublagem
9) Cenografia.
a) Direção e supervisão técnica.
b) Registro sonoro e audiovisual.
c) Tratamento, edição, armazenamento e preservação de registros e seus suportes, inclusive com o uso de tecnologiadigital.
d) Montagem.
e) Animação e arte.
f) Produção de cópias.
g) Manutenção técnica de equipamentos de rádio e televisão.
Parágrafo único. A regulamentação da lei detalhará as denominações e descrições em que se desdobram as atividades mencionadas neste artigo. (NR)"
Art. 4º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Sala da Comissão, em de de 2007.
Deputado BETO MANSURRelator
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terça-feira, 8 de abril de 2008
Aluna do 1º Período pratica pirofagia em Resende
Yaciara Nicolau
Mariana conta que os pais ficaram um tanto assustados, quando começou a se encantar pela pirofagia. Mas, com o tempo, perceberam que não era perigoso. ”Nunca me feri. Tive aulas com um profissional treinado, que me ensinou algumas técnicas”, diz ela.
Durante o dia, a estudante ainda trabalha como professora particular de inglês e, nos finais de semana, como recepcionista. Para os estudos, ela utiliza as madrugadas, depois que chega da faculdade. O interesse pelo curso de Comunicação começou quando ainda estava na 8ª série do Ensino Médio. A princípio, pretendia fazer, especificamente, Produção Editorial. Porém, agora, ela se diz mais inclinada para o Jornalismo.
Segundo Mariana, o trabalho com a pirofagia chama muita a atenção dos jovens. Por isto, mesmo depois de formada, ela não pretende abandonar tal atividade.
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segunda-feira, 7 de abril de 2008
Dia do Jornalismo é comemorado hoje
Paola Fajonni
Hoje é comemorado o dia do jornalismo. A data, frequentemente confundida como dia do jornalista, em 29 de janeiro, é festejada junto com o aniversário de cem anos da fundação da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).
Apesar de ser uma data festiva, não há muito o que celebrar, de acordo como jornalista e professor Álvaro Britto. Segundo ele, deve-se lamentar, tendo em vista os últimos acontecimentos, como a recente demissão de Paulo Henrique Amorim do Portal IG e a morte de Sérgio de Souza (em 25 de março), um dos fundadores da revista Caros Amigos.
Com relação à alteração da Lei de Imprensa, a jornalista Flávia Resende, editora da Folha do Interior, diz que é favorável. "A suspensão de alguns artigos foi uma boa mudança. A Lei era antiga, criada no perído militar, onde havia a questão de sempre preservar a informação a favor do poder da época. Mas ainda há muita coisa para ser discutida sobre isso", salienta.
O jornalismo é uma área onde se manter bem informado é essencial, pois só assim é possível informar aos outros. para a jornalista Madalena Venâncio, editora do jornal A Voz da Cidade, jornalismo é também "trabalhar para o próximo". A pesar de, às vezes, ter que lidar com situações desagradáveis como morte e violência, ela dis gostar da profissão. "Você escreve para um público, divulgando informações. Isso é doar seu trabalho", comenta, parecendo satisfeita em manter as pessoas atualizadas sobre os acontecimentos.
Apesar de ser uma atividade em que o profissional geralmente passa despercebido, o jornalismo desperta grande interesse. Hoje, segundo o MEC, há cerca de 356 cursos de graduação na área, em todo o Brasil. E o número cresce a cada ano. Talvez com isso, algum dia, um feriado seja declarado em 7 de abril.
Confira agora, na íntegra, o comunicado que entidades ligadas à imprensa divulgaram hoje.
“Hoje nós somos a pauta, em defesa da liberdade de imprensa e da democracia na comunicação
Conscientes da sua função social, na qual se destaca a responsabilidade de defender o direito do cidadão à informação de qualidade, ética, plural e democrática, os jornalistas brasileiros comemoram o 7 de abril reafirmando as grandes lutas que, ultimamente, têm marcado a nossa pauta: a exigência de uma nova Lei de Imprensa e do fim da violência e ataques contra as liberdades de expressão, do jornalismo e dos jornalistas; a construção de uma Conferência Nacional de Comunicação com participação da sociedade; a garantia das conquistas da categoria e o avanço na valorização da profissão.
Ratificamos a necessidade imperiosa de uma nova Lei de Imprensa em substituição a um dos entulhos da ditadura, a Lei 5.250 que já existe há 40 anos e além de ultrapassada, não atende aos interesses do jornalismo, da categoria e da sociedade. A FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados defendem a imediata aprovação do PL 3.232/92, o chamado substitutivo Vilmar Rocha, que dorme na Câmara dos Deputados há mais de 10 anos, pronto para a votação em plenário desde agosto de 1997.
Conclamamos outras entidades representativas da sociedade e a categoria dos jornalistas como um todo para aderirem à campanha que a Federação e os Sindicatos dos Jornalistas já desenvolvem, com o objetivo de sensibilizar o Congresso Nacional e os parlamentares federais em cada estado para a urgência de revogar a lei atual e substituí-la por uma nova e democrática Lei de Imprensa.
Acreditamos que a aprovação desta nova Lei faz parte das nossas lutas-maiores pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação no Brasil, que vêm sofrendo ataques através das mais diversas formas de violência contra o jornalismo e os jornalistas: censuras e cerceamentos econômicos, políticos, sociais e morais externos ou pelos patrões, intimidações, perseguições, assédios judiciais, agressões verbais e físicas por agentes públicos e privados descontentes com a cobertura jornalística sobre seus atos e interesses.
Reafirmamos que igualmente é nossa tarefa cotidiana - e na qual também colocamos imenso empenho - construir a realização de uma Conferência Nacional de Comunicação ampla, democrática, com efetiva interferência da população brasileira. Uma Conferência que envolva representação da sociedade civil, do governo e do empresariado, com três eixos temáticos: meios de comunicação, cadeia produtiva e sistemas de comunicação.
Neste 2008, quando celebramos 200 anos de imprensa no Brasil, 70 anos da nossa primeira regulamentação profissional, 100 anos de fundação da ABI e 90 anos do primeiro congresso nacional da categoria, também assinalamos como agenda diária dos jornalistas a denúncia do arrocho salarial, do desemprego e da precarização das relações trabalhistas e a reivindicação de melhores condições de trabalho. Com o mesmo peso, pautamos a defesa da obrigatoriedade da formação universitária especifica, um dos pilares da nossa regulamentação, e da constituição de um Conselho Federal dos Jornalistas que, como os demais conselhos profissionais existentes no país, garanta à nossa categoria a auto-regulação da profissão.
A FENAJ e seus Sindicatos, neste 7 de abril de 2008, nosso Dia, parabenizam os jornalistas do Brasil - profissionais e professores -, além dos estudantes de jornalismo. Celebramos com vocês e com a sociedade, cujo direito à informação é a razão maior das nossas grandes e pequenas lutas, as vitórias já alcançadas ao longo destes 200 anos de imprensa no país. Ao mesmo tempo, fazemos uma convocação: pelo papel social desempenhado pelo jornalismo e jornalistas, continuemos firmes nas batalhas pelo fortalecimento e valorização da profissão, pela liberdade de imprensa e democracia na comunicação.
Brasília, 7 de abril de 2008.
FENAJ Federação Nacional dos Jornalistas
Sindicato dos Jornalistas do Acre
Sindicato dos Jornalistas de Alagoas
Sindicato dos Jornalistas do Amapá
Sindicato dos Jornalistas do Amazonas
Sindicato dos Jornalistas da Bahia
Sindicato dos Jornalistas do Ceará
Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal
Sindicato dos Jornalistas de Dourados
Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo
Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro
Sindicato dos Jornalistas de Goiás
Sindicato dos Jornalistas de Juiz de Fora
Sindicato dos Jornalistas de Londrina
Sindicato dos Jornalistas do Maranhão
Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso
Sindicato dos Jornalistas do Mato Grosso do Sul
Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais
Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Sindicato dos Jornalistas do Pará
Sindicato dos Jornalistas da Paraíba
Sindicato dos Jornalistas do Paraná
Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco
Sindicato dos Jornalistas do Piauí
Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Norte
Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul
Sindicato dos Jornalistas de Rondônia
Sindicato dos Jornalistas de Roraima
Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina
Sindicato dos Jornalistas de São Paulo
Sindicato dos Jornalistas de Sergipe
Sindicato dos Jornalistas de Tocantins”
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