terça-feira, 18 de março de 2008

Sindicato dos Jornalistas terá eleições no segundo semestre

Órgão deverá contar com representantes do Sul do Estado

Patrícia Rapôso

As eleições do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro (SJPRJ) estão previstas para o segundo semestre de 2008, segundo dirigentes do órgão. A atual diretoria do Sindicato, cujo presidente é o jornalista Ernesto Viana, mostra claro interesse de que haja uma chapa para representar o Sul do Estado na votação.

Desde o ano passado, durante o I Fórum dos Jornalistas do Sul – RJ, existe uma campanha a favor da sindicalização, que tem por objetivo fazer com que os jornalistas da região se filiem ao sindicato. Desde então, existem 25 conveniados.

Até o momento não há nenhuma chapa da região inscrita. Mas hoje, 4ª feira, será realizada em Niterói, uma reunião com alguns representantes da categoria, juntamente com a diretoria do SJPRJ, para discutir as propostas.

Além da campanha da sindicalização, vale lembrar, também, sobre a importância de o jornalista adquirir o seu registro profissional, através do próprio sindicato ou, então, no Ministério do Trabalho. Esse serviço é realizado gratuitamente.

Segundo o jornalista Álvaro Britto, fazer parte do sindicato é de grande importância para a classe. “O fundamental é que os profissionais do Sul do estado se sindicalizem. É através dele que a classe terá estrutura e força política para reivindicar melhoras como, por exemplo, o cumprimento dos preços tabelados para os serviços prestados por jornalistas ”, explica.

Ainda de acordo com Álvaro, existe a vontade de se aproximar o sindicato das faculdades de Jornalismo da região. “Nós temos a proposta de fazer os Pré-Sindicatos dos estudantes, como acontece na cidade do Rio de Janeiro. Os universitários pagam uma taxa menor e têm muitos benefícios, entre eles, o plano de saúde”, comenta.

É importante, também, que os estudantes participem dos eventos promovidos pela categoria, para fazerem oficinas e ficarem a par dos assuntos que estão em pauta no ambiente jornalístico.

O que é preciso para se sindicalizar?

Para se sindicalizar é imprescindível possuir o registro profissional. Também é necessário estar com a carteira de identidade, CPF, carteira profissional e duas fotos 3x4 em mãos.
A primeira taxa cobrada é no valor de 40 reais, já incluído a quantia de 10 reais da primeira mensalidade.

Os interessados devem procurar a sede do sindicato. Ela fica na rua Saldanha Marinho, nº 217, em Niterói, próximo à rodoviária.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Novos Colaboradores

A partir dessa semana, a AGEXP passou a contar com a ajuda de novas colaboradoras para a área de Jornalismo. Ana Cláudia, Gabriela, Mayara, Paola e Yaciara já começaram a realizar trabalhos na agência do curso, fazendo matérias para o informativo Entrelinhas, Jornal Mural e atualizando o material do Mural do Aluno, no site http://www.ubm.br.

Egresso do UBM garante vaga no grupo Estadão

Patrícia Rapôso
Jornal da Tarde (do grupo Estadão), um dos principais órgãos de imprensa de São Paulo, contará com mais um ex-aluno do UBM. A primeira foi Jussara Soares, formada em 2002. Agora, chegou a vez de Felipe Branco Cruz, formado em 2006 e que, a partir de sexta feira, começa a fazer parte da equipe de reportagem do jornal.
O ex-aluno redigirá matérias para o caderno de Variedades. Segundo ele, tal chance será grandiosa em sua carreira. “Estou muito feliz com esta oportunidade porque, nesta editoria, espero poder contar boas histórias através do meu trabalho”, diz.

Felipe iniciou no grupo Estadão em 2007, ao participar do Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado, realizado pelo jornal. Ao tomar conhecimento do curso, graças a um cartaz afixado no 4º andar do prédio 5, o ex-aluno resolveu se inscrever. Depois fez as provas, concorrendo com 2.227 inscritos, e garantiu uma das 30 vagas que foram disputadas por focas de todo o Brasil.

Felipe ficou entre os dez mais bem classificados no Curso


Durante o curso, o ex-aluno tinha aulas todos os dias sobre assuntos pertinentes ao jornalismo como Português e Política. Segundo Felipe, os professores eram exigentes em relação à leitura: “Um deles contou que, para se escrever bem, a pessoa deve ler, no mínimo, cem páginas de livros por dia ou, então, um metro de livro por ano”.

O grupo Estadão ofereceu, inicialmente, dez oportunidades de emprego para os primeiros colocados no Curso Intensivo. O processo de seleção é realizado anualmente.

sábado, 8 de março de 2008

Dia Internacional da Mulher

A comemoração de anos de luta e conquistas

Há 151 anos, operárias de uma fábrica de tecidos localizada em Nova Iorque, nos Estados Unidos, entraram em greve para reivindicar mudanças na carga horária diária, melhores condições de trabalho e equiparação de salário. No entanto, esta manifestação foi reprimida com violência por policiais e donos da fábrica. As trabalhadoras foram trancadas no local, que foi incendiado. Cerca de 130 tecelãs morreram, num ato desumano e desnecessário.

Em 1910 foi determinado, durante a II Conferência Internacional das Mulheres, realizada na Dinamarca, que o dia 8 de março seria o Dia Internacional da Mulher, em homenagem às operárias que haviam morrido. Mas, apenas em 1975, a data foi oficializada pela ONU por meio de um decreto. Tal data não é apenas um dia de lembranças, mas também uma forma de voltar pensamento social para as questões que se referem ao preconceito e desvalorização da mulher.

A imagem feminina sofreu uma constante evolução com o passar dos séculos. Em algumas tribos, na pré-história, elas eram vistas côo formas de divindades, pelo simples fato de conseguirem procriar. Naquela época, era ignorada a forma de geração e concepção de um feto. Também, no sul da Índia, escrituras datadas de 1148 revelam que, no estado de Karnakata, as mulheres administravam vilarejos e lideravam instituições religiosas. Essa situação começou a se inverter quando os homens tomaram conhecimento de sua participação essencial na procriação. Isso resultou na posição inferior que a mulher passou a ter em relação aos homens.

Durante muitos anos sendo educada para o casamento e exercendo os papéis de cuidar do esposo e educar os filhos, a mulher viveu um período de “privação”. Como a base familiar era explicitamente patriarcal, ela ficava à mercê das vontades do marido.

Tal condição começou a mudar novamente. Um dos motivos foi quando, na segunda metade do século XX, deu início uma eclosão de movimentos feministas. As mulheres buscaram sua independência e estão, cada vez mais, vivendo de forma atuante na sociedade. Em duas unidades da federação, elas já têm salários mais altos. No Distrito Federal, o salário feminino é, em média, 1,3% a mais que dos homens. Já no Amapá, essa diferença aumenta para 2,3%.

É importante lembrar que, apesar da crescente busca por igualdade de direitos, em muitos países do Oriente uma quantidade expressiva de mulheres continuam dedicando o tempo à casa e família por ser uma questão cultural fortemente enraizada.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Prova para colaborador será amanhã, dia 4

Patrícia Rapôso

A Agência Experimental do Curso de Comunicação Social - AGEXP, criada em 2002, vai fazer o primeiro processo seletivo de 2008 para colaboradores. Os estudantes interessados poderão se inscrever Jornalismo, Publicidade e Propaganda ou Relações Públicas. A prova será realizada amanhã, dia 4 de março, às 16h15 na sala 409 do prédio 5. Os alunos deverão comparecer com um currículo em mãos.

O objetivo da AGEXP é preparar o aluno para o mercado de trabalho, proporcionando atividades práticas nas três áreas. Ele também poderá adquirir conhecimento e experiências necessárias para iniciar a carreira e administrar as situações diárias, além dos problemas que poderão surgir. Segundo o professor-orientador de Publicidade e Propaganda, Afrânio Moutinho, outro ponto importante é ter um docente para orientar as atividades exercidas. “O aluno que quiser colaborar não precisa ter um grande conhecimento porque haverá o professor para ensinar e tirar dúvidas”, enfatiza.

Vale lembrar também que a AGEXP possibilita que o universitário chegue mais cedo ao mercado. Ainda de acordo com Afrânio, “a agência abre portas para o aluno. Muitas vezes somos procurados por empresas de fora para fazermos alguma indicação para estágio. Quando temos alguém colaborando aqui, tal indicação se torna mais fácil e rápida, já que houve a possibilidade de conhecer previamente o trabalho do aluno”, explica.

A seleção de amanhã escolherá acadêmicos das três habilitações e alunos de todos os períodos poderão fazer a prova. Ser colaborador garante ao aluno horas de atividade complementar. Os dias e horários de trabalho serão combinados com os professores, para que não prejudique alguma outra atividade desenvolvida pelo aluno.

Requisitos

Para colaborar na área de Jornalismo, o aluno deverá ter conhecimentos básicos em informática. Os participantes da prova irão realizar uma entrevista coletiva e, logo após, redigir uma matéria sobre o entrevistado.

Os candidatos de Publicidade devem possuir noções básicas dos programas Corel Draw e Photoshop, ser criativos, além de saber trabalhar em equipe.

Na área de Relações Públicas o candidato deverá fazer uma redação e uma entrevista com a professora-orientadora Florência Cruz.