quinta-feira, 23 de agosto de 2007

Pensamento de Buda


"O que somos é a conseqüência do que pensamos".

"Abster-se de todo mal - praticar o bem -, purificar seus pensamentos: tais são os mandamentos de todos os Budas".

"Cada qual pagará a si mesmo pela má ação que cometeu. Praticando uma boa ação, cada qual se purificará a si mesmo. Não se podem purificar uns aos outros".

"Faça de ti mesmo teu próprio suporte, teu próprio refúgio".

"O verdadeiro sábio não é guiado por outrem, não se apega a nenhuma opinião sobre as diferentes doutrinas; ele está além de qualquer disputa".

"Não acrediteis numa coisa só por ouvir dizer. Não acrediteis na fé das tradições só porque foram transmitidas por longas gerações. Não acrediteis numa coisa só porque é dita e repetida por muita gente. Não acrediteis numa coisa só pelo testemunho de um sábio antigo. Não acrediteis numa coisa só porque as probabilidades a favorecem ou porque um longo hábito vos leva a tê-la por verdadeira. Não acredites no que imaginastes, pensando que um ser superior a revelou. Não acrediteis em coisa alguma apenas pela autoridade dos mais velhos ou dos vossos instrutores.

Mas aquilo que por vós mesmos experimentares, provastes e reconhecestes verdadeiro, aquilo que corresponde ao vosso bem e ao bem dos outros - isso deveis acreditar, e por isso moldar a vossa conduta".

"Todos os seres e todas as coisas são constituídas de uma mesma essência, embora pareçam diferentes segundo as formas que tomam, em conseqüência das influências que recebem. Como se formam e agem, são".

"A afeição ao prazer produz desgosto; o temor do sofrimento engendra o medo".

"Qual a raiz do Mal? A cobiça, o ódio e a ilusão".

"Qual é o caminho da salvação? É a retidão; é a meditação; é a sabedoria".

"Aquele que percebe a existência da dor e conhece sua causa, remédio e extinção entende as quatro nobres verdades e está no bom caminho".

"Quem desperta para o conhecimento da verdade livra-se de todo temor e conhece a futilidade de suas inquietações, ambições e sofrimentos".

"Não é sobre as faltas alheias que devemos fixar a atenção. mas sobre o que nós mesmos deixamos de fazer".


Fonte: O pensamento Vivo de Buda. Ediouro e Martin Claret Editores, 1985.

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